domingo, 14 de fevereiro de 2010

Musas do Carnaval Brasileiro

1. Luiza Brunet


Há mais de 20 anos, ela não perde a majestade no Carnaval carioca. Desde 1986 - chegou a se afastar apenas em 2006 e 2007 -, Luiza Brunet tem sua vaga de rainha de bateria garantida. Não importa a escola - o que o público quer é vê-la na Sapucaí. Mesmo assim, ela sempre procurou ser fiel a uma agremiação. Desfilou pela Portela de 1986 a 1994, e desde o Carnaval de 1995 é vista como uma das principais representantes da Imperatriz Leopoldinense. Em 1988 e 1999, ela cruzou a avenida grávida de seus dois filhos Yasmin e Antônio, respectivamente.

2. Luma de Oliveira


Impossível discordar que Luma de Oliveira tenha Carnaval circulando nas veias. Foi rainha de bateria de várias escolas do grupo especial do Rio de Janeiro - entre elas, Viradouro, Tradição e Caprichosos de Pilares - ao longo de 17 anos. Em 2005, decidiu pendurar as plumas e acompanhar os desfiles apenas dos camarotes. Não se aguentou. Em 2009, aceitou convite da Portela e voltou a atrair todos os flashes para si. Como é daquelas musas que dizem “dar a vida pela escola” abriu mão de desfilar neste ano, por não poder comparecer a todos os compromissos que o cargo lhe exige.

3. Daniela Mercury


Daniela Mercury não é chamada de “rainha do axé” à toa. Ela é apontada como a principal responsável por voltar os olhos da imprensa do Brasil e do mundo ao Carnaval da Bahia, no início dos anos 90. A grande visibilidade da festa se deu após o estrondoso sucesso de O Canto da Cidade - música que levou a cantora ao primeiro lugar nas rádios de todo o país. Desde então, é a principal artista de Salvador nesta época, comandando o maior e mais requisitado bloco do circuito Barra-Ondina. Para os novos artistas baianos, reproduzir suas músicas em cima do trio é garantia de sucesso.

4. Valéria Valenssa, a Globeleza



Por nada menos do que 14 anos, Valéria Valenssa foi um dos grandes símbolos do Carnaval brasileiro. Afinal, bastava ligar a TV nesta época para conferir, a qualquer momento, o samba da bela mulata de corpo pintado nas vinhetas carnavalescas da Rede Globo. Muitos poderiam não saber seu nome, mas não havia quem não soubesse quem era a Globeleza, que ainda se dividia em desfiles de escolas de samba do Rio e de São Paulo. A aposentadoria (forçada) veio em 2005 da TV, e em 2006 da avenida.Mas, ainda hoje, é difícil não remeter a ela o título de Globeleza.

5. Ivete Sangalo



O “furacão baiano” dispensa apresentações. Desde os remotos tempos da Banda Eva, Ivete Sangalo leva à loucura os foliões de Salvador. E desde 1999, quando pulou para a carreira solo, qualquer single lançado por ela vira hit de Carnaval. Os abadás para seus trios elétricos não chegam a esquentar na prateleira, de tão procurados. Tudo isso porque, além da voz potente e das músicas contagiantes, a irreverência da cantora toma conta do circuito Barra-Ondina. Todos os anos, escolhe um tema, e aparece com uma fantasia a cada dia. Em 2009, eram deusas, este ano os animais.

6. Monique Evans


Monique Evans foi a precursora das rainhas de bateria. No Carnaval de 1985, ela foi a primeira mulher a entrar à frente da batucada da Mocidade Independente de Padre Miguel, no grupo especial do Rio de Janeiro. Nem precisaria dizer que a ideia foi a grande sensação daquele ano, passou a ser incansavelmente imitada por todas as escolas e transformou Monique em uma das grandes musas do Carnaval da década de 80. Este ano, chegou a ser convidada pela mesma Mocidade a reassumir seu posto, mas disse que perdeu a paciência para o “stress” dos preparativos e as minúsculas fantasias.

7. Viviane Araújo



No período de março a dezembro pouco se ouve falar dela, porque é só quando o Carnaval se aproxima que o nome de Viviane Araújo volta à tona com força total. A fidelidade a uma escola de samba, no caso de musas como ela, não é obrigatoriedade. Assim, de 2002 a 2007, desfilou pela Mocidade Independente de Padre Miguel, no Rio de Janeiro, e desde 2008 sai à frente da bateria da Salgueiro. Mas quem praticamente vive de Carnaval não pode se limitar a um único desfile. Por isso, há seis anos sai também pela Mancha Verde, do grupo especial de São Paulo.

8. Claudia Leitte


Quando se pensava que os grupos de axé baianos não poderiam mais se recriar e os hits de Carnaval ficariam restritos à sua terra natal, o Babado Novo nos apresenta Claudia Leitte. Logo que despontou para o sucesso, em 2003, começou a ser comparada à Ivete Sangalo - o que quase todos os brasileiros ainda fazem. Assim como a conterrânea lançada pela Banda Eva, decidiu seguir carreira solo em 2008 e, a exemplo da outra, ganhou ainda mais fama. Teve o primeiro filho, Davi, em janeiro de 2009 e, pouco mais de um mês depois já estava em cima de um trio elétrico em Salvador.

9. Adriane Galisteu


Ela já assumiu ser “viciada em Carnaval”. Por isso, é difícil ver Adriane Galisteu longe dos holofotes nesta época. No Rio de Janeiro, ela se divide entre os desfiles da Unidos da Tijuca - sua escola de coração e onde é rainha de bateria desde 2007 - e da Acadêmicos da Rocinha - agremiação do grupo de acesso, na qual irá desfilar pelo sexto ano consecutivo. E ainda, quando tem uma folguinha, pode ser vista pulando entre um trio e outro no Carnaval de Salvador. Este ano, ela já disse, será ainda mais especial, porque vai desfilar exibindo a barriga de quatro meses de gravidez.

10. Nani Moreira


A Mocidade Alegre, de São Paulo, seguiu o caminho contrário da maior parte das escolas de samba do país: em vez de chamar uma celebridade do momento ou uma artista global para assumir o posto de rainha da bateria, preferiu transformar alguém da própria comunidade em musa. Há 10 anos, Nani Moreira é dona do título - não desfilou em 2009, porque tinha acabado de dar à luz, mas volta este ano. Dançarina e modelo, ficou famosa por conseguir coordenar, na avenida, o rebolado com o batuque do tamborim, que toca no ritmo da bateria ao longo do desfile.


Fonte: http://veja.abril.com.br

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