sexta-feira, 1 de julho de 2011

Série "Breakout Kings"

Dos criadores de Prison Break, Breakout Kings veio para mostrar uma nova face da cadeia, dessa vez longe dos mocinhos inocentes e mais perto dos criminosos de verdade.
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Assistindo a Série Americana "Breakout Kings" no canal A&E, fiquei bastante interessado, visto que esta série foge do lugar comum dos seriados policias, prendendo a atenção do começo ao fim.

Trata-se de uma série de ação. Na história, August Tillman (Jason Cerbone, visto em “A Família Soprano”), um assassino em série e ladrão de banco, foge de uma prisão. Na tentativa de recapturá-lo, a polícia decide formar uma equipe composta por oficiais e criminosos. A ideia é de Ray Zancanelli (Domenick Lombardozzi, de “The Wire”), que recebe o apoio de Charlie DuChamp (Laz Alonso).

Ray é um viciado no trabalho. Abandonado pelo pai e entregue por sua mãe aos cuidados de sua tia, ele cresceu com o sentimento de não ser querido. Seus problemas familiares o levaram a se dedicar unicamente ao trabalho, que ele realiza empregando métodos pouco ortodoxos. Seu trabalho lhe custou seu casamento. Divorciado, Ray ainda consegue manter contato com sua filha.

Já Charlie é um ex-fuzileiro que, durante um exame de rotina, descobre sofrer de problemas cardíacos, tal qual seu pai. Assim, ele deixa sua carreira como oficial da marinha para trabalhar atrás de uma escrivaninha no departamento de análises criminais da polícia. Quando Ray o convida a fazer parte do grupo, ele decide ignorar as ordens médicas, e os conselhos de sua esposa, para voltar a atuar em campo.

Os dois contam com o apoio de Julianne Simms (Brooke Nevin), uma jovem que tentou seguir carreira na polícia, mas foi forçada a deixar a profissão quando seus ataques de pânico e depressão a levaram a se fechar em seu apartamento, onde passou a trabalhar com telemarketing. Quando Ray a convida para fazer parte do grupo, Julianne vê sua última oportunidade de ter uma vida produtiva, interagindo com outras pessoas. Assim, ela passa a trabalhar no processamento de informações.

Na concepção original, o grupo de condenados era formado por: Gunderson, cujo temperamento violento o levou à prisão em várias ocasiões; a trambiqueira Philly (Nicole Steinwedell, vista em “The Unit”); Shea (Malcolm Goodwin) e Lowery (Jimmi Simpson). A série aproveita apenas os dois últimos, introduzindo uma terceira.

Shea é membro de gangues desde a idade de 17 anos. Aos 23 já era líder de uma das mais importantes quadrilhas que atuava em 40 cidades e 32 estados. Sua especialidade era o contrabando, atividade que ele considera um negócio como outro qualquer.

O nome do personagem Lionel Lowery foi alterado para Lloyd, um gênio que se formou em medicina aos 20 anos de idade. Especializando-se em análises do comportamento humano, ele se tornou um psicanalista bem sucedido, professor e autor de livros. A facilidade de conquistar seus objetivos o levou a se aborrecer com a falta de emoção em sua vida.

Assim, Lloyd passou a se dedicar ao hobby do jogo. O hobby se transformou em vício, que o levou à prisão onde cumpre 25 anos. Ninguém sabe ao certo que crime ele cometeu para ser trancafiado em uma prisão de segurança máxima.

Por fim, temos Erica (Serinda Swan), que parece fazer uma junção das personalidades de Gunderson e Philly (da concepção original da série). Erica é filha de um caçador de recompensas. Mas um dos bandidos que seu pai prendeu consegue encomendar sua morte mesmo estando na prisão. Buscando vingança, Erica localiza e mata cada um dos cinco membros da gangue que assassinou seu pai.

Dedicada e calculista, Erica tem um temperamento instável, com consequências que podem se tornar trágicas. Mas seu desejo de ser libertada para estar novamente com sua filha de seis anos a leva a se esforçar para cumprir o acordo que fez com a polícia.

Este acordo consiste na redução de um mês da pena para cada fugitivo capturado. Mas, caso tentem escapar, suas penas serão dobradas.

Os primeiros episódios, vistos pela crítica americana, não foram bem recebidos. De um modo geral, os críticos consideraram “Breakout Kings” como ‘o mais do mesmo’, com histórias fracas e personagens mal desenvolvidos, com atuações que beiram a caricatura.

Mas isto, com certeza, não irá impedir os fãs de “Prison Break” de acompanharem a série. Criada por seus produtores, Matt Olmstead e Nick Santora, “Breakout Kings” também contará com a presença de T-Bag (Robert Knepper), personagem visto em “Prison Break”, que deverá aparecer em quatro episódios da primeira temporada.

A série traz uma temática já vista várias vezes na TV: bandido que se une a policiais ou agentes, utilizando suas experiências e conhecimento para prender outros criminosos. Ao longo dos anos já vimos “O Rei dos Ladrões”, “Switch”, ambas estreladas por Robert Wagner; “Os Guerrilheiros”, que apresentava militares condenados ajudando oficiais em zona de guerra; “Dupla Genial”, que lançou Jeff Goldblum; “Justiça Cega” e “White Collar”. Também seguem nessa linha, mas com variações no tema, as séries “O Golpe” e “Leverage”, entre outras.

“Breakout Kings” é uma produção da Fox 21 em parceria com a Chernin Entertainment.


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/tag/breakout-kings/

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