quinta-feira, 27 de março de 2008

Mulheres na Polícia !!!

VEJA: Farda cor de rosa

Bala na Agulha
As mulheres já representam 15% do efetivo das polícias civil e militar. Sua presença na corporação cresce a cada ano. Agora elas têm o desafio de conquistar mais vagas, patentes altas e a confiança da população.


Reportagem de Camila Antunes da Veja São Paulo
Fotos: Mário Rodrigues


Mayara Tanaka, Brenda Castro e Renta Cyrne, alunas do Barro Branco: treino para atirar com metralhadora .40

Maria Letícia Lopes, a número 1 no curso para delegados. As mulheres ficaram com sete das dez primeiras colocações

Em 1955, quando foram criadas vagas femininas na Polícia Militar de São Paulo, vestir uma farda era algo que não passava pela cabeça das mulheres. Havia apenas treze na corporação, que ainda se chamava Força Pública. Mudaram não apenas os números, como as funções exercidas por elas. Hoje, as mulheres já representam 15% do contingente estadual das polícias civil e militar – são 18 600 entre 110 000 homens. Ano a ano, elas cavam um espaço maior em delegacias e batalhões. Há cinco décadas, a responsabilidade atribuída às policiais limitava-se à ronda escolar e a atendimentos assistenciais variados, especialmente a grávidas e crianças. O uniforme feminino incluía uma bolsinha com o mapa de São Paulo. E nada de armas.

Atualmente, poucos se espantam ao vê-las com uma metralhadora em punho, pilotando viaturas ou ajudando a combater incêndios, tarefas que passaram a desempenhar desde 1999, quando surgiram os batalhões mistos. Elas entram em favelas? Sim. Perseguem traficantes? Sim. Estão no batalhão de choque ou na cavalaria? Sim e sim. E nas funções burocráticas? Humm... Principalmente nessas. De qualquer forma, é significativo observar que houve um salto e tanto na quantidade de mulheres na corporação. Em 1998, elas somavam 6% do contingente estadual da Polícia Militar (6 115 mulheres num total de 93 000 PMs). Em 2007, o efetivo permaneceu praticamente o mesmo, mas a participação delas subiu para 10%.

Há três formas de se tornar uma policial. No caso das carreiras da Polícia Civil, o caminho é prestar concurso público. Para ingressar no Barro Branco e fazer parte dos quadros da Polícia Militar, é preciso passar pelo apertado funil do vestibular da Fuvest. Durante quatro anos, as alunas estudam e residem em regime de internato (deixam a academia como segundo-tenente). Até chegar a coronel, o cargo mais alto na hierarquia da PM, pode-se demorar trinta anos! Mayara Tanaka, Renata Cyrne e Brenda Castro arrombaram (e sem violência!) essa porta de entrada – ali, as mulheres são uma minoria absoluta: 32 no meio de 693 alunos. As três colegas ficaram entre as dez melhores posições no vestibular em 2004-, depois de enfrentar cerca de setenta concorrentes por vaga. Atualmente elas são alunas do 4º e último ano da academia. Continuam arrasando em todos os quesitos, com nota média geral de 9,2. Vão bem tanto nas disciplinas teóricas, como direito penal, quanto nas práticas, como as aulas de tiro (na foto da abertura desta reportagem, o trio segura uma metralhadora .40 Famae, da Taurus). "Elas têm ótima pontaria, agilidade e disciplina", afirma o instrutor Everton Cunha, capitão da PM.

Outra porta de entrada na PM é o concurso público para soldado. A candidata precisa ser brasileira, ter entre 18 e 30 anos, 2º grau completo e mais de 1,60 metro de altura. No último concurso para soldado, em 2005, cerca de 18 000 moças disputaram os 350 lugares disponíveis. Uma peculiaridade faz com que as mulheres tenham alcançado 27% do total do efetivo na Polícia Civil e 10% na Polícia Militar. "Por lei, são determinadas quantas vagas existem para mulheres e homens por escalão", explica Fátima Ramos Dutra, uma das duas únicas mulheres entre os 56 coronéis da Polícia Militar. Em média, abre-se um posto de policial feminino para cada nove masculinos. "Essa é uma questão técnica, que só vai mudar se o governador decidir", diz ela, que em apenas doze anos atingiu o cume da hierarquia.

A coronel está à frente de 1 972 pessoas e toma conta de uma área extensa da Zona Leste, da Mooca até a Vila Matilde. Caso raro na cidade de São Paulo, onde apenas um batalhão e seis delegacias têm uma mulher no posto máximo (excluindo-se da conta as nove encarregadas de delegacias da Mulher). Vaidosa e disciplinada, Fátima mantém a cinturinha de pilão freqüentando uma academia onde as seções de ginástica são complementadas por massagens. "Sou militar também na alimentação", diz ela. "Não janto e prefiro soja a carne vermelha." A sargento Regina Gil dos Santos, que seguiu carreira nos bombeiros e tornou-se chefe de equipe do atendimento de emergência, o 193, é outro motivo de orgulho para seus pares. Já trabalhou na rua, em incêndios e resgates. "Fui a única mulher do pelotão na escola de bombeiros em 1995", conta Regina, recordando os tempos em que aprendeu técnicas para mover-se no meio de labaredas de fogo com um uniforme de 25 quilos e um cilindro de ar nas costas. "Garanto que não é mais pesado que carregar filho e compras ao mesmo tempo", acrescenta ela, que é mãe de um adolescente e trabalha com mais 260 bombeiras.

Mario Rodrigues

A delegada Márcia Ruiz dá aulas sobre etiqueta, cerimonial e comunicação com a imprensa: "Quero desenvolver uma boa imagem da polícia"

A Polícia Civil, por sua vez, foi um clube do Bolinha até 1976. Só então se passou a ver mulheres envolvidas em investigações. Mais recentemente, vêem-se também delegadas no comando das equipes. Na turma de 204 delegados empossados em janeiro, elas conquistaram sete das dez primeiras colocações graças a boas notas no curso de preparação para o cargo. Compunham menos de um terço da turma. A primeirona foi Maria Letícia Camargo Lopes, de 28 anos, nascida em Guaratinguetá. "Longe de meu marido, que é escrevente de cartório em Pindamonhangaba, eu me afundei nos livros e em trabalho", conta. Depois que a jovem delegada foi admitida na delegacia do Jaguaré, a 93ª DP, sua rotina passou a exigir esforço maior. Maria Letícia vira ao menos duas madrugadas por semana para atender, numa salinha feia e impessoal, a casos que vão de roubos de carro a brigas de casal. "Meu prazer é conversar com as pessoas", diz, confessando que sentia falta do contato humano quando se debruçava sobre processos na sua breve experiência de advogada, da qual conserva terninhos e tailleurs bem cortados.

Daniela Toviansky

Fátima Dutra: uma das duas únicas mulheres entre os 56 coronéis da Polícia Militar


Seja pelo choque de realidade, seja pela escala de plantões noturnos, o início de carreira na polícia pode ser comparado à fase de residência na medicina. "É o momento em que os jovens se embrutecem para lidar com o mundo-cão", entende a delegada Margarette Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Ela considera que a lição é das mais árduas, especialmente pelo preconceito que sofrem não só de muitos policiais como da sociedade. "Algumas se defendem vestindo o estereótipo de mulher-macho", diz. Como elas sabem que não conseguem provocar o mesmo impacto dos homens à base do grito ou da força, procuram, para compensar, apegar-se às normas de segurança e ao procedimento-padrão – estudados à exaustão na teoria e em simulações – antes de ser expostas ao perigo. No ano passado, 22 policiais do sexo feminino feriram-se em serviço, contra 250 homens. Nenhuma morte foi registrada.

Os casos mais corriqueiros são acidentes de carro. "O sangue ferve quando tenho de correr com a viatura até o local de um crime", conta a tenente Fernanda Nossa, de 23 anos. Viciada em adrenalina – gosta de andar de moto e pratica rapel em paredões de pedra –, ela encontrou a vocação na vida policial. Depois de cursar a Academia do Barro Branco, onde se formou em nono lugar entre 140 cadetes, e de cumprir seis meses de estágio supervisionado, assumiu o comando de quarenta PMs, que fazem a patrulha na Zona Oeste em doze viaturas e dez bicicletas. Costumam circular perto dos barzinhos da Vila Madalena ou da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Também colocam ordem na saída de jogos e de shows nos estádios. Apesar do corpão e dos cabelos loiros ao estilo Gisele Bündchen, Fernanda jura que jamais levou uma cantada durante o serviço. E avisa: "De coque, boné e farda ninguém me reconhece".

Mario Rodrigues

Luciana Soares, Luciana Julião e Andreza Moreira, na escola de bombeiros: treinamento para tirar vítimas presas entre as ferragens

Aqui como em vários países, a incorporação das mulheres à polícia tem sido associada a um atendimento mais sensível à população. Nesse contexto, destaca-se a Delegacia da Mulher, criada em 1985. A partir dessa experiência, sugiram as divisões especializadas de proteção à testemunha, de crime contra a criança e de investigações de denúncias envolvendo preconceitos racial, sexual e entre torcedores de futebol. Márcia Ruiz é representante típica dessa nova geração. Titular da 1ª Delegacia da Divisão de Proteção à Pessoa do Departamento de Homicídios, ela tem trabalhado em investigações acerca de tráfico de mulheres para a prostituição. Também se integrou à área acadêmica da polícia. Márcia ensina aos novatos noções de etiqueta, cerimonial, liderança e comunicação com a imprensa. "Quero ajudar a desenvolver uma imagem positiva da polícia", afirma. Seu grande desafio – comum ao de todas as mulheres da corporação – é conquistar mais vagas, patentes altas e a confiança da população. Sem deixar de ser femininas.

Quem são elas

Abaixo, o perfil das mulheres que trabalham nas polícias militar, civil e científica

• 43% são solteiras; 36%, casadas; e 21%, separadas ou viúvas

• 53% têm filhos

• 57% possuem diploma de curso superior

• 71% são católicas

• O salário (sem gratificações) varia de 2 000 a 6 650 reais

• Na Polícia Militar, apenas 3,6% das mulheres passaram pela Academia do Barro Branco e podem alcançar a patente máxima de coronel. As outras 96,4% entraram como soldado; e vão chegar, no máximo, a subtenente

• Na Polícia Civil, metade delas trabalha como telefonista ou escrivã

FONTE: Revista Veja; http://www.stive.com.br

quinta-feira, 20 de março de 2008

Vídeo Antibelicista !

Carta aos Missionários !
Grande sucesso dos anos 80, da banda "Uns e Outros".
Uma linda mensagem, ainda atual nos nossos dias !

quarta-feira, 19 de março de 2008

Rap das Armas "Traduzido"

Grande sucesso, após o filme "Tropa de Elite", a música "Rap das Armas", muitas vezes soa incompreensível....

Este vídeo busca traduzir do "malandrês" para o português, a letra da música !!!


Cerveja: a causa da barriguinha saliente ?

O nome já aponta o culpado: barriguinha de chopp. Mas será que este é realmente o vilão responsável pela gordura a mais na região abdominal?

No entanto, o estudo não traz novidades para aqueles que são adeptos à "bebida com moderação". Pois, segundo a nutricionista, Lucinete Souza, a ingestão freqüente e exagerada de cerveja pode levar a um excesso de peso sim. "A cerveja ingerida em excesso associada à falta de exercícios e uma alimentação incorreta colabora para uma barriga a mais, já que o acúmulo de gordura se concentra mais na região abdominal", esclarece ela.

Outro fator agravante é que o choppinho geralmente vem acompanhado de amendoim, batata frita, queijo ou outros petiscos bastante calóricos. Além disso, o efeito diurético do álcool contido na cerveja aumenta a produção de urina, favorecendo a eliminação de vitaminas e minerais, antes que eles sejam absorvidos pelo organismo.

A nutricionista diz que a dose recomendada de cerveja é de uma lata de 290 ml para as mulheres e duas para os homens, por dia. Esta quantidade não causa nenhum mal para a saúde e para o físico.

Outra dica dada por Lucinete são as versões light da bebida. "Uma lata de cerveja light possui 3 % de teor alcoólico e 77 calorias, já a cerveja comum tem 5% de teor alcoólico e 122 calorias", compara ela.

Sobre a "crucificação" da cerveja como o principal vilão da barriguinha saliente, a nutricionista explica que qualquer bebida alcoólica ingerida em excesso aumenta as calorias do dia-a-dia e pode fazer a pessoa engordar. O importante é saber dosar.

Confira a lista de calorias de algumas bebidas:

- Caipirinha sem açúcar (200 ml) = 126 calorias
- Caipirinha com açúcar (200 ml) = 187 calorias
- Champagne (100 ml) = 85 calorias
- Licor (30 ml) = 116 calorias
- Marguerita (50 ml) = 140 calorias
- Martini (50 ml) = 135 calorias


Fonte: www.minhavida.com.br

domingo, 16 de março de 2008

Curso "Progressão em Favelas"


Sobre o curso

Ministrado por instrutores do quadro do Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro (BOPE/RJ), o treinamento é direcionado ao policial que opera em favelas e/ou em outro cenário de alto risco institucional, pessoal e social. Para garantir realidade ao curso, as atividades são desenvolvidas em “favelas cenográficas” que trazem elementos que remetem aos conjuntos habitacionais em questão. Atualmente, o Cati é a única empresa particular que mantém este tipo de parceria com o BOPE/RJ.

O treinamento tem como objetivos: aumentar o nível de eficácia das ações; racionalizar a aplicação de recursos humanos e materiais; promover condições operacionais de pronta resposta com firmeza e competência; reduzir os riscos institucionais (pessoal e social) e aplicar o uso seletivo da força.

Duração

3 dias

Programação

§ A Equipe de Intervenção, sua formação tática, missões, conduta de progressão e ação no objetivo;

§ Conhecer as técnicas de progressão em situações táticas, transposição de obstáculos e utilização de proteção em áreas urbanas;

§ Utilizar o cenário disponível para observar, atirar e progredir, quando em contato com marginais, ou na iminência do confronto;

§ Abordagem a pessoas, com planejamento, determinação, educação e segurança;

§ Abordagem a edificações (construções típicas de favelas).

Informações

Procure um de nossos representantes mais próximo de você através do link Fale Conosco

Calendário de 2008

Abril

28 a 30
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ)- Brasília/DF
Contato: (61) 8163 - 2196 / (61) 3263-3731 - Adilson
E-mail:
adilson@cati.com.br

04 a 06
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Porto Alegre / RS
Contato: (51) 3352-7839 / (51) 9181-1411 - Gustavo ou Amaral
E-mail:
catisul@cati.com.br

19 a 21
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Curitiba/PR
Contato: (41) 3327-4671 / (41) 8404-1016 - Fernando
E-mail:
fernando@cati.com.br

Maio

1 a 4
Progressões Em Áreas DE Alto Risco (BOPE) - Lisboa/Portugal
Contato: (+351) 21 340 45 78
E-mail:
portugal@cati.com.br

03 a 05
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Florianópolis/SC
Contato: (41) 3327-4671 / (41) 8404-1016 - Fernando
E-mail:
fernando@cati.com.br

Junho

06 a 08
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ)- Belo Horizonte/MG
Contato: (31) 9147-3736 / (31) 8502-9969/ (31) 3635-1809 - Siqueira
E-mail:
siqueira@cati.com.br / mgnorte@cati.com.br

27 a 29
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Porto Alegre/RS
Contato: (51) 3352-7839 / (51) 9181-1411 - Gustavo ou Amaral
E-mail:
catisul@cati.com.br

Agosto

22 a 24
PROGRESSÕES TÁTICAS EM FAVELAS (BOPE/RJ) Recife/ PE
CATI - Fortaleza
Contato: (85) 3241-4654 / (85) 8736-4381 - Pedro Peres
E-mail:
peres@cati.com.br

29 a 31
PROGRESSÕES TÁTICAS EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Fortaleza/CE
Contato: (85) 3241-4654 / (85) 8736-4381 - Pedro Peres
E-mail:
peres@cati.com.br

29 a 31
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Porto Alegre/RS

Contato: (51) 3352-7839 / (51) 9181-1411 - Gustavo ou Amaral
E-mail:
catisul@cati.com.br

30 a 01
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Campo Grande/MS

Contato: (41) 8404-1016 / (41) 3327-4671 - Fernando Carvalho
E-mail:
fernando@cati.com.br

Setembro

13 a 15
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Foz do Iguaçu/PR

Contato: (41) 8404-1016 / (41) 3327-4671 - Fernando Carvalho
E-mail:
fernando@cati.com.br

26 a 28
PROGRESSÕES TÁTICAS EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Natal/RN
Contato: (85) 3241-4654 / (85) 87364381 - Pedro Peres
E-mail:
peres@cati.com.br

Outubro

24 a 26
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Porto Alegre/RS
Contato: (51) 3352-7839 / (51) 9181-1411 - Gustavo ou Amaral
E-mail:
catisul@cati.com.br

Novembro

22 a 24
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Florianópolis/SC
Contato: (41) 8404-1016 / (41) 3327-4671 - Fernando Carvalho
E-mail:
fernando@cati.com.br

28, 29 e 30
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ)- Porto Velho/RO
Contato: (69) 3222 5325 9964 4850 / 9911 4088 Cinthia Pachá
E-mail:
catinorte@cati.com.br

Dezembro

05 a 07
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Porto Alegre/RS

Contato: (51) 3352-7839 / (51) 9181-1411 - Gustavo ou Amaral
E-mail:
catisul@cati.com.br

12 a 14
PROGRESSÕES EM FAVELAS (BOPE/RJ) - Curitiba/PR
Contato: (41) 8404-1016 / (41) 3327-4671 - Fernando Carvalho
E-mail:
fernando@cati.com.br

O Rambo Brasileiro !!!

Silvester Stallone, tremei....
Nós temos o mosso Rambo !!!




Fonte: Programa "Me leva Brasil" do Fantástico (Rede Globo)

quinta-feira, 6 de março de 2008

Interrogatório Policial com Garantias...


- Sr. CRIMINOSO?

- Sim, sou eu!

- Vou lhe informar seus direitos e deveres processuais: tem o direito de mentir, permanecer calado, e se quiser a um advogado. O resto encontra-se neste documento assinado por mim, que comprova que o Sr. foi devidamete informado. Já leu?

- Li sim senhor.

- E entendeu que tem o direito de mentir, ficar calado e não responder?

- Entendi sim senhor, e agora?

- Agora vou informa-lo do que se passa: o senhor está aqui porque o Sr. VÍTIMA prestou uma notícia crime contra você. Ele disse que o Sr. cometeu este e aquele crime, e apresentou todos estes documentos. Nós interceptamos seu telefone e captamos esta conversa que também lhe compromete.

- Epa! E isso está dentro da lei?

- Lamento, mas de fato é um dos raríssimos crimes que admite a escuta telefônica, e pelo que parece você pode tê-lo cometido…

- Bolas! E tem certeza que era a minha voz?

- Hummm… bem, certeza não tenho…

- Ah, então fico mais tranqüilo!

- Por outro lado, as testemunhas A, B e C, indicadas pela VÍTIMA, confirmaram que foi você quem cometeu estes crimes….

- As três testemunhas?

- Sim.

- Isso é formação de quadrilha então!

- Bem, pode ser, mas vamos em frente. Também andamos lhe seguindo para investigar suas atividades, filmamos e fotografamos tudo.

- Opa! E a lei permite isso?

- Permitir permite, mas só serve no processo se fizermos um reconhecimento pessoal…

- Ah, então fico mais tranqüilo…

- Pronto! O Sr. já foi informado, conforme determina o Código. E então Sr. CRIMINOSO? Quer responder as perguntas que temos para lhe fazer? Quer?

- Eu?? Eu não, só perante meu advogado!

- Então não quer responder….

- Eu?? Não, eu não disse isso! Estou aqui para cumprir meu papel social de colaboração com a Justiça, segundo o Código de Processo Penal e em oposição clara e frontal ao poder abusivo que a Polícia tinha antigamente! Na verdade, o que eu disse foi: só respondo perante um advogado.

- Então arranje um advogado, se quiser fazer o favor de responder.

- Eu arranjaria, mas não tenho dinheiro sabe… os jantares, os cavalos, os carros, as assistentes do negócio… são despesas enormes… há dias que nem janto!

- E se solicitar um Defensor Público?

- Eu até solicitaria, mas demora muito tempo sabe… e depois, com os carros e casas que tenho, das fraudes que tenho cometido, provavelmente vão me negar apoio!

- Desgraçados! É mesmo uma pena…

- Então, terminamos este interrogatório?

- Sim, claro! Vamos marcar um dia para o reconhecimento pessoal…

- Naaaão… não vale a pena o incômodo Sr. Policial! Eu não vou vir, porque não sou obrigado. E se fosse, como não tenho advogado… não podem me interrogar, sob pena de nulidade!

- É, de fato… seria inútil… quer saber, vá embora. Mas me diz só uma coisa: vai assinar este Termo de Declarações comigo, para ficar consignado que horas terminamos, não vai?

- Olha… eu até assinava! Mas como não sou obrigado e nem tenho advogado… de repente nem assino, para garantir que será nulo! Não me leve a mal! E também não trouxe aquela caneta cuja tinta desaparece depois de uns dias…

- Compreendo perfeitamente! Então tá, Sr. CRIMINOSO! Quase que foi pego desprevenido hein! Não se preocupe pois vou informar o Ministério Público.

- Que intriga…

- Eu?!?!?

- Não, da VÍTIMA!

- Ah, esse diabólico seguidor da seriedade!

- Pois é… vou o que ela me arranjou? Estragou minha vida, isso sim! Olha… Sr. Policial: agora, tenho um requerimento a fazer!

- Pois não Sr. CRIMINOSO.

- Quero que o inquérito fique em segredo de justiça! É que tenho que proteger minha imagem… se souberem que compro e vendo a mesma casa 30 vezes e sonego imposto, o tráfico… que vendo fotos de pornografia infantil, isso pega mal… e nesse meio empresarial… a concorrência… sabe como é! Imagem é tudo!

- Compreendo perfeitamente Sr. CRIMINOSO.

- Então, me diz os nomes das testemunhas?

- A, B e C, conhece? Sabem onde moram?

- Ah, claro! Vou cuidar disso assim que sair daqui… conheço uns pistoleiros profissionais, muito sérios e conscientes de seu trabalho. Acabaram de sair em liberdade condicional…

- Então boa tarde!

- Boa tarde e muito, muito, muito obrigado Sr. Policial!

- De nada!

- Será que leva muito tempo até o inquérito ser arquivado?

- Acho que não!
- E o que vai fazer agora?

- Vou remeter o inquérito com a informação de seu comparecimento para o Ministério Público.

- Aham… nesta Comarca… sim, aham… ora, estamos em 2008?

- Sim.

- Então, lá pra março…

- De 2009…

- Talvez…

- Então, com sua licença, vou indo… tenho que vender aquela casa outra vez!

- Tudo bem, vá lá Sr. CRIMINOSO!

- Ainda existe gente bem educada!

- Ah, mais uma pessoa interrogada satisfeita! Próximoooo!!

- Olá, boa tarde!

- Boa tarde, pois não?

- Sou a VÍTIMA neste inquérito, gostaria de saber como anda o processo contra o CRIMINOSO?

- Lamento, mas está sob segredo de justiça! Acabaram de requerer!

- Opa! Mas eu não concordo! E agora?

- Agora, você tem que arranjar um advogado, e pedir ao MP que o processo seja público.

- E o Promotor decide?

- Não, mas quase… ainda vai pro Juiz…

- Ah, então quando vou ser ouvido?

- Vejamos, estamos em 2008, o inquérito deve voltar, mais ou menos… lá pra 2010…

- Tudo bem então, vamos aguardar…

- Boa tarde e até breve…

Como Funcionam os Radares ?

A identificação da velocidade dos veículos monitorados pela Lombada Eletrônica ocorre através de detecção por dois sensores do tipo laço magnético,(aquelas fitinhas escuras no asfalto) instalados na pista no sentido do tráfego, com uma distância de 4m entre eles.

Quando os laços são acionados pela presença do veículo, um microprocessador recebe os sinais elétricos e calcula a sua velocidade.

Os Magnéticos:

Todo veículo possui uma massa magnética dependendo do volume de metal. Dessa forma, a perturbação no fluxo magnético, gerada ao passar sobre os laços indutivos, permite registrar a variação magnética do veículo em cada laço, gerando dois perfis. Da correlação entre eles obtém-se o tempo para calcular a velocidade.