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domingo, 31 de julho de 2011

Bahia: Projeto de Lei Proíbe Governo Estadual e Municipal Contratar Bandas com Músicas de Letras Ofensivas às Mulheres


"Mulher é igual a lata, você chuta e outro cata"; "Me dá, me dá patinha, me dá, sua cachorrinha"; "Quando chego na boate, ela se excita, levanta a garrafa de uísque, a perereca dela pisca". As frases, pinçadas de hits de um gênero musical popular conhecido como "pagode baiano", provocaram a indignação da deputada Luiza Maia (PT-BA), que decidiu levar sua revolta ao parlamento do Estado.

Com o retorno dos trabalhos na Assembleia na próxima segunda-feira (1ª), a deputada espera chegar à 32ª assinatura para encaminhar o projeto para votação ainda neste semestre. Se o projeto for aprovado, dezenas de bandas de pagode baiana podem deixar de participar de eventos financiados por prefeituras e pelo governo do Bahia.

Em entrevista ao Correio24horas, a deputada disse que gosta de sonoridade do pagode, mas não consegue compreender como alguns artistas se dedicam a compor músicas que ofendem as mulheres. Fã de Chico Buarque, Luiza Maia crê que a política também é uma forma de educar e é isso que ela pretende fazer com a proibição.

Já André Ramon, vocalista da LevaNóiz, disse em entrevista à TV Bahia que as suas músicas transmitem alegria para o público. “A maldade está na cabeça das pessoa, porque o intuito da gente não é levar maldade para as pessoas, e sim alegria", declarou o artista. O projeto também é criticado por outros artistas, que acham que a proposta da deputada deve ser amadurecida através de debates.

Na cidade de Camaçari, quando a deputada era vereadora, o então prefeito Luiz Caetano decidiu, após um debate com os vereadores do município, adotar a medida e não contratar bandas que cantam letras que desvalorizem ou exponham as mulheres a constrangimentos desde 2004, segundo Luiza Maia.

Na Assembleia, o projeto está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e ainda deve passar por outras três comissões da Câmara dos Deputados para entrar na pauta de votação. Até lá, muita polêmica e discussão entre os baianos podem amadurecer o projeto, que começou a ser elaborado no dia 8 de março deste ano, no Dia Internacional da Mulher.

Fonte:http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-2/artigo/votacao-de-projeto-que-visa-zerar-verba-publica-para-bandas-com-letras-maliciosas-depende-de-uma-ass/

http://feministasbemresolvidas.blogspot.com/2011/07/projeto-da-deputada-luiza-maia-contra.html


sábado, 21 de maio de 2011

Comparação entre o Pagode Baiano e o Funk Carioca



Após diversas análises sócio-econômico-musicais levando em conta a Teoria Evolucionista de Darwin, os modelos macro-econômicos voltados para a Globalização juntamente com as modernas técnicas de Comunicação e Marketing, pode-se chegar à conclusão lógica de que a nova onda do FUNK CARIOCA na verdade é a evolução natural do PAGODE BAIANO.


Vejamos as principais evidências desse processo:


1- HARMONIA

PAGODE: três a quatro acordes musicais que se repetem indefinidamente até a idiotização total. Dezenas de músicos de pagode estão processando seus empresários por causa da L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo)
FUNK: foi eliminada por ser totalmente desnecessária no contexto: após meia hora de exposição, o cérebro pagodeiro não mais processa as informações harmônicas. Prova disso é que um cantor de pagode podia gritar "Segura a percussão! " e passar 2 horas nessa enrolação sem ninguém dar conta.

2 - MELODIA

PAGODE: uma única linha melódica, que tenta se encaixar na harmonia. Existem minúsculas alterações de uma música para outra que possibilitava ao pagodeiro mais atento saber que música estava tocando.
FUNK: não existe - foi constatado que 85% dos cantores de pagode desafinavam tanto que os resultados finais eram apenas gritos e sons irreconhecíveis (para os 15 % restantes quem cantava era o backing vocal). Assim não houve nenhuma dificuldade para ex-pagodeiros em evoluir para o funk. Como um funkeiro não sente necessidade de saber quem está cantando, todas as "músicas" são absolutamente iguais.

3 - VERSOS

PAGODE: duas estrofes repetidas 4 vezes por minuto.
FUNK: duas frases repetidas 35 vezes por minuto. Esta alteração reduziu o tempo médio de assimilação das letras de 40,8 segundos no pagode para incríveis 5,4 segundos no funk!

4 - LETRAS

PAGODE: não foi encontrada quantidade suficiente para análise.
FUNK: idem.

5 - PALAVRAS CHAVE

PAGODE: bundinha: 5/min, peitinho: 4/min, aê aê iô iô: 3/min.
FUNK: popozão: 17/min, tigrão: 15/min, os mano: 11/min, as mina: 11/min.

6 - DANÇAS

PAGODE: média de 16 simulações de coito por minuto com 2 variações de posição - na frente e atrás.
FUNK: Incrível média de 75 simulações de coito por minuto com 27 variações principais, inspiradas no Kama-Sutra, acrescidas de oral-sado-grupal.

7 - O GRUPO

PAGODE: 1 cantor, 3 dançarinos, 1 guitarrista, 1 baixista, 1 tecladista, 1 baterista, 4 percussionistas, trio de sopro. Total 15 integrantes.
FUNK: 1 cantor, 1 dançarino, 1 DJ. Total 3 integrantes. Assim o cachê de um grupo de pagode paga 5 grupos de funk!

A estratégia de mercado é massacrar a concorrência.
Vários artistas surfistas, aqueles que estão sempre pegando a onda mais nova, já estão se preparando:

- Moraes Moreira vai lançar o Frevo-Funk.
- Beto Barbosa criará o Lambafunk.
- É o Tchan lançara o CD É o Tchan no Funk.
- Gretchen lançará um remix funk dos seu maiores hits.
- Padre Marcelo Rossi pregará com o Funk de Jesus.

Todos os 7 empresários de pagode da Bahia estão pensando em demitir suas 1489 bandas e lançar as maiores revelações do funk da Bahia. Alguns grupos já estão prontos:
- Harmonia do Funk
- Gera-Funk
- Terra-funk
- Gang do Funk
- Companhia do Funk.

Enquanto isso, centenas de cantores e músicos de pagode expulsos da TV, do rádio e das banquinhas de CD's Piratas, já fundaram o Movimento-dos-sem-Mídia e prometem invadir à força os grandes latifúndios improdutivos como o Domingo Legal, Domingão do Faustão, Raul Gil e Xuxa Park.

Só nos resta aguardar a próxima etapa no processo evolutivo do pagode-funk.

Fonte: http://astrologiko.vilabol.uol.com.br/5_193.htm

terça-feira, 12 de abril de 2011

Música baiana em estado de imbencibilidade


Por Vanderley Soares

Quando alguém pronuncia a palavra analfabetismo na Bahia, e se essa declaração parte de um acadêmico, branco ou da elite, parece tratar-se de racismo, discriminação e ódio.

Quando dizem que o som do berimbau é simplório e que qualquer um pode reproduzi-lo sem maiores conhecimentos instrumentais, por possuir apenas uma corda, logo diriam: é mais um que odeia as raízes baianas, suas influências e sua cultura. Isso já ocorreu na Bahia e deu muito pano pra manga.

E quando dizem que a música baiana está cada dia pior e que o pagode não passa de mais um sonoro palavrão multiplicado por milhares de incautos, ignaros e estúpidos, certamente repetiriam: trata-se de mais um a ver-nos como sub-raça, desinformados e inconformados.

Pois é. E quando essa declaração parte de um pardo, de origem negra e indígena, e que cursou apenas o segundo grau? Aí, certamente dirão, trata-se de um oportunista, um comunicador frustrado ou de alguém que não conseguiu galgar os seus objetivos.

Pois bem. Esse rodeio, meio despretensioso, mas importante, é para falar do grau de imbecilidade a que chegou a música baiana, principalmente ao pagode aqui produzido e consumido. Não falo do Axé, que apesar da mesmice, não usa palavrões nem ridiculariza a Bahia como Estado analfabeto.

Como estudei numa das escolas mais influentes da Bahia, principalmente nos anos 50 e 60, o Colégio Central, participei da coletânea poética em homenagem ao sesquicentenário da instituição, fiz teatro e poesia nas ruas de Salvador, pronunciar algumas palavras (ões) e gestos obscenos da música baiana é assinar embaixo aos que dizem da Bahia, no Brasil afora, a de que é um povo mal educado e que só gosta de balançar o bundalelê.

E, vendo de perto, em algumas coberturas jornalísticas Bahia adentro, chego a interrogar-me quanto às minhas origens. Chego a duvidar que tivemos em nosso berço um Raul Seixas, um Castro Alves, um Wally Salomão, um Jorge Amado – que, mesmo produzindo alguns palavrões, nunca foi um turpilóquio, e tantos outros que enalteceram e alguns que ainda enaltecem e fazem lembrar que tínhamos uma cultura.

Mas, quando vou ao Campo Grande e ouço Caetano Veloso dizer que Xanddy é lindo e que ele é uma das novas expressões culturais da Bahia, chego a duvidar que sou baiano de verdade, daquele que comeu tripa seca e farinha de rosca pra não morrer de fome. E acho Caetano uma das maiores expressões da música mundial, apesar de requentar, vez ou outra, alguma música que no passado foi considerada brega.

Aí me conformo e vou ouvir um pouco de Xangai, onde, entre as suas pérolas, fez o ABC do preguiçoso, que endossa a tese dos sulistas de que o baiano só é gente até o meio-dia. E então, o que será o baiano durante a tarde? É uma legião de trabalhadores, cujo estigma de preguiçoso foi amplamente difundido pelos meios turísticos, uma forma de falar da tranquilidade, da “maresia” e do sossego baiano.

O saudosismo aflora e me remete à década de 1980. Lá, até 1985, os shows em Salvador, no projeto verão, no Centro de Convenções da Bahia, eram bastante disputados. No palco, Gil, Caetano, Milton, Beto Guedes, Barão Vermelho e tantos outros que arrastavam multidões. Na Barra, shows com Moraes Moreira, Luiz Caldas e Armandinho com A Cor do Som encantavam e lotavam a praia.

Retorno ao meu trabalho de coberturas de eventos com música baiana e lá, estampada em minha frente, uma multidão de 20, 30 mil pessoas numa avenida. As meninas, os meninos, dançam como se tivessem sido libertados naquele instante. Mais parece um balé de zumbis, daquele extraído dos filmes de terror das décadas de 70 e 80. Ou então em um orgasmo coletivo, algo do tipo promovido César ou qualquer outro Calígula da nossa imaginação.

Em uníssono, eles repetem as frases, os refrões e fazem todo o gestual obsceno para completar o enredo empobrecedor. O vocalista da banda grita, berra e pede para que todos ecoem aos quatros cantos: “Aponte o corno aí, diga que é corno”. E todos riem, como num circo, mas deveriam chorar ao debruçar a cabeça no travesseiro.

A grande maioria desempregada, deseducada e pobre. Desiludida pela face cruel do ensino que lhes oferecem nas escolas públicas, entregam-se aos bailes horrendos como se fossem a última ópera da vida deles. E se entregam de corpo e alma à missão.

Os maiores patrocinadores da música baiana no interior são as prefeituras, que gastam somas vultosas em festas, micaretas, aniversários e inaugurações, contratando bandas que em nada enriquecem a cultura popular, em detrimento do folclore, das raízes de cada cidade e de sua história. E lá se vão tubos e mais tubos de dinheiro público pelo ralo.

E voltam para casa sem saber um verso de Vinícius de Morais, sem ter-se envaidecido em ser brasileiro ao ouvir Pixinguinha, em ter-se delirado com os versos não menos preguiçosos de Dorival Caymmi, em ter-se deleitado à sonoridade de Bethânia e Gal, ou ter-se maravilhado ao som poético de Gilberto Gil. “Esses moços, pobres moços, a se soubessem o que eu sei”, disse Lupicínio Rodrigues em uma de suas canções imortalizada na voz de Gilberto Gil.

E aí vão me perguntar o que tenho feito para mudar o que já está construído. Nada. Sinto-me impotente. Apesar de radialista de profissão, jornalista por paixão, não consigo convencer ninguém do contrário. A música baiana vai continuar tocando assim durante muito tempo. Mas um dia acaba. Lutar contra o mercado é muito difícil. É uma máquina de fazer dinheiro a qualquer custo. E ninguém está preocupado com a educação, com a cultura, com o folclore. A mídia baiana enaltece, enobrece, escancara esses palavrórios como deuses. Até que duas meninas aparecem decapitadas numa esquina qualquer. De quem é a culpa?

*Vanderley Soares é radialista e jornalista, editor do Jornal Gazeta dos Municípios/Alagoinhas-Bahia

Fonte:http://www.teiadenoticias.com.br/artigos/artigos/musica-baiana-em-estado-de-imbecilidade

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Salvador: Terra do Axé e da Alegria ?

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A capital baiana é limitada pelo mar. A península tem bairros bem cuidados, na orla norte, partindo da Barra até as praias do Flamengo. A orla sul, da Barra a São Tomé de Paripe, não tem o mesmo tratamento. Talvez o motivo seja o poder aquisitivo de quem reside em cada uma das localidades, denunciado pelo tipo de moradia e pela cor da pele.

Outra limitação é o cerco musical. A maioria das emissoras de rádio toca o mesmo ritmo o ano todo. Televisões, jornais e internet acompanham este samba de uma nota só, culminando numa apoteose durante o carnaval exclusivo. O incentivo vem de troféus, festivais, encontros, ensaios, brindes e outras artimanhas realizados todos os meses. Sempre há uma festa que combina qualquer outro estilo com o pagode e o axé. Pode-se chamar isso de oligopólio? Talvez, devido à concentração de tantas emissoras nas mãos de poucos, que ditam o que vai e o que não vai fazer “sucesso”. De tanto ouvir o mesmo tom, os ouvidos soteropolitanos se “acostumam” e, aí, cria-se um novo consumidor e mantém-se cativo o já “catequizado”.

A musicalidade baiana gera renda, muita renda. Há artistas que vendem milhões de cópias, fazem shows pelo mundo a fora, realizam carnavais em todos os estados. Muitos desses grupos vivem em mansões ou apartamentos suntuosos, debruçados sobre a Baía de Todos os Santos. Estes mesmos “santos”, não abençoam todo mundo. Privilégio é para poucos. “Talento” também não é para todo mundo. Afinal, domesticar um povo para admirar e curtir apenas uma sonoridade custa investimento em tecnologia, pagamento a profissionais e renovar equipamentos, gerar “novidades” todos os anos, rebatizar o mesmo ritmo e “criar” novos adeptos.

O carnaval e os cantores e músicos baianos não são culpados pela miséria que reina em Salvador. Absolutamente. Eles são, apenas, uma parte da população e dos mecanismos que vivem e sobrevivem, produzem e reproduzem o modelo de sociedade em que nem todo mundo tem o título de sócio. A democracia serve para isso mesmo: dar César o que é de César, a cada um segundo o seu esforço. Mas, por trás de toda engenhosa habilidade de lucrar e viver honestamente às custas do próprio suor, sempre tem uma máquina trabalhando, a qual não deixa brechas para todo mundo entrar. A política cultural do estado dorme e sonha uma nova realidade a cada ano, a mesma para os mesmos, em que apenas um grupo lucra e desfruta da “Terra da Felicidade”.

O sorriso largo do baiano, a receptividade, o espírito não-guerreiro, faz desse povo, digo, aquele que mora em palafitas, favelas e subúrbios, um povo hospitaleiro, de paz. Mas paz não enche barriga. Enche, sim: durante as folias, há sempre espaço para quem puder vender cerveja num isopor; churrasquinho na esquina e pegar ônibus lotado para voltar pra casa. Afinal, “a praça é do poeta e o céu é do condor.”

Fonte: http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=2701584

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Reggae de Luto: Morre Gregory Isaacs

Cantor de reggae Gregory Isaacs morre aos 59 anos


Cantor jamaicano morre aos 59 anos
O cantor de reggae jamaicano Gregory Isaacs morreu em sua casa em Londres nesta segunda-feira (25) aos 59 anos, informa a rede de TV britânica BBC. Ele sofria de câncer de pulmão.

A esposa do cantor, Linda, disse que Isaacs era "amado por todos, seus fãs e sua família", e deixará saudades.

Nascido em Kingston, na Jamaica, em 1951, Isaacs começou a gravar na adolescência. Com sua voz de barítono e canções românticas, ele se tornou um dos expoentes do estilo de reggae conhecido como "lovers rock".

Um dos seus maiores sucessos foi a faixa-título do álbum "Night nurse", de 1982.

Sua carreira foi prejudicada pelo abuso de drogas, mas seu último disco, "Brand new me", lançado em 2008, foi bem recebido.

Fonte: http://www.camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=95060

domingo, 20 de dezembro de 2009

Só se vê na Bahia: Desorganização e Vaidades de Cantores atrasam Show

Em razão de disputa de vaidades e desorganização no Show realizado no último dia 12 de dezembro, no Evento "Jardim do Eden", que ocorreu no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador, tendo como atrações Ana Carolina e Jau (Jauperi), provocou atrasos no inicio do mesmo e desrespeito ao público presente.

Segundo boatos, tal fato se deu em razão de Ana Carolina não querer abrir mão de encerrar o show, deixando tal missão para Jau, que iria atrasar a sua chegada, pois estaria vindo de outra apresentação. Abaixo podemos ver a reportagem que saiu no Jornal "A tarde", no dia seguinte a ocorrência do episódio:

Ana Carolina e Jau atrasam e são vaiados

Nina Neves, do A TARDE

Quando os portões do Jardins do Éden Festival se abriram, às 21h de sábado, no Gran Hotel Stella Maris, mulheres que esperavam do lado de fora correram em busca de um bom lugar na frente do palco. Mal sabiam o quanto teriam que esperar para ouvir a mineira Ana Carolina. O público acreditava que o o show estava marcado para começar às 21h, horário que constava de fato nos ingressos, mas a produção explicou que esta era a hora de abertura dos portões, a apresentação começaria somente às 22h.

Às 23h, as vaias já haviam pipocado entre a multidão. Alguns mais jovens tentavam manter a pose, conversando displicentemente: moças de bocas brilhantes, rapazes bem penteados. Pelos cantos, as mulheres desciam do salto, sentavam-se no chão e demonstravam irritação. Kátia Reis, 33, achou a situação desrespeitosa. "Até agora ninguém da produção veio dar uma justificativa pelo atraso", disse. João Bosco, 60, acreditava que iria encontrar um show com melhor organização e pontualidade por conta do valor do ingresso: R$ 180, inteira, e R$ 90, meia.

Para combater o estresse, o público só tinha como opção recorrer às sessões de massagem relaxante. De graça, pelo menos. O serviço de bar até que funcionou bem, com algumas opções de lanche e bebidas. Ao espaço da revista Contigo!, apenas convidados tinham acesso. De famosos, lá estavam apenas a atriz Suzana Pires, a Ivonete da novela Caras & Bocas, e a cantora baiana Thati.

Quando a produção do evento finalmente subiu ao palco, às 23h25, para se desculpar e dizer que o show não demoraria a começar, foi recebida com uma forte vaia. Cinco minutos depois, eis que surge Ana Carolina.

Antigos hits – Num cenário bem cuidado em que uma cortina fina permitia ver a cantora atrás da projeção de um céu com nuvens, Ana Carolina apareceu suspensa no ar, cantando Que se danem os nós. Só que não se ouvia sua voz. Um problema no áudio fez com que a primeira parte da canção ficasse prejudicada. No fim desta, mais um coro de vaias. A segunda canção do repertório, 10 minutos, do disco e show novos, N9ve, ganhou aplausos.

Somente depois da terceira música, a cantora se dirigiu à plateia, dizendo que "é sempre bom estar em Salvador". Em seguida, tocou Era, sua canção preferida do disco mais recente. A maior empolgação do público, no entanto, ficou guardada para sucessos anteriores, como Entre olhares (quando casais se abraçaram por todos os lados), Rosas, É isso aí e Elevador.

Quando Ana Carolina balançou os ombros no ritmo da batida da música 8 Estórias, as mulheres gritaram e se agitaram próximas ao palco, como aconteceu em outros momentos de maior interação. No bis, ela cantou Garganta, e encerrou o show com menos de uma hora e meia de duração.

Jau levantou o público – Jau também começou sua apresentação com atraso. Passava das 2h20 da madrugada quando o cantor subiu ao palco, sob vaias. Diferente do show anterior, o público se empolgou imediatamente com a primeira música, Flores de favela.

Pouca gente da plateia, de cerca de quatro mil pessoas, foi embora. O show seguiu animado, com muita dança e o som um pouco mais alto do que na apresentação de Ana Carolina. Jau terminou o show pedindo desculpas pelo atraso, sob aplausos do público.

Fonte: www.atarde.com.br


Gêneros Musicais Universitários

Por James Martins (Jornal da Metropole)

Se esta época merecer destaque na memória das gerações futuras, será por ter oficializado a porcaria. E mais: por conseguir transformar em lixo manufaturado (e faturar alto!) o luxo espontâneo que o povo cria sem regulamentos. Assim são os gêneros (genéricos) musicais chamados universitários. Quer ver? Ouça!

Forró Universitário

Antônio Conselheiro profetizou o sertão virando mar e o mar virando sertão. O que o velho sequer imaginou, nem sob o efeito de cigarros, nem de Canudos, foi que um dia o gênero consagrado por Luiz Gonzaga tivesse a sua versão made in classe média paulista. Desde 1998, quando o Falamansa veio com aquela conversa mole, o forró nunca mais foi o mesmo. Estava criada a vertente universitária do estilo.
Se o baião veio debaixo do barro do chão, estas bandinhas, que se colocaram como alternativa ao forró vulgar e elétrico de grupos como Calcinha Preta, vieram de dentro dos carpetes dos playgrounds. De agora em diante, fica estabelecido que o pé é de serra, mas o cantor tem rinite alérgica. Coisa de fresco.

Sertanejo Universitário

A falsidade desta modalidade de golpe de marketing já começa no nome de seus precursores. João Bosco e Vinicius te lembram o quê? Pois é, mas se um não é o sambista, tampouco o outro é o poeta. E nem a dupla é sertaneja, mas sertaneja universitária (daquelas que fazem meia
música porque pagam meia-entrada). Se Leandro & Leonardo já eram chatos, estes, então, vãoser ruins assim lá onde o Judas perdeu as botas de couro legítimo. Outros famosos por interpretar o sertão pelos campus ‘universotários’ são César Menotti e Fabiano. Reparando bem, o que eles fazem é uma espécie de axé music falando de vacas e rodeios. Não por acaso, existe até uma dupla sertaneja universitária baiana. É mole ou quer mais?

Axé Universitário

Se você, querido leitor, está pensando que na Bahia ninguém precisa tirar diploma de bobalhão, tá por fora! Ou vai dizer que não reparou que A Zorra é nada menos (e infelizmente nada mais) que uma banda de Axé Universitário? O que distingue o estilo universitário do original é que o primeiro pelo menos tem o tônus da criação, enquanto o derivado não consegue se livrar daquele jeito de “não tem nada a ver”. Exemplo: sabe aquele nerd da escola que você reencontrou irreconhecivelmente bombado, mas com a mesma cara de abestalhado? É isso.

Funk Carioca Universitário


Este estilo não vingou. Talvez porque o tráfico esteja atrapalhando a construção de faculdades nos morros cariocas. Ou talvez porque o Bonde Du Rolê, banda surgida em 2005 e única representante do assunto, seja universitária demais para ser funk. Além de ser de Curitiba, onde só se ouve palavrão com naturalidade na primeira sílaba do nome da cidade. Mesmo atochando umas sacanagens nas letras, fica bem claro, já à primeira ouvida, que os meninos não têm a pegada à vera.

http://www.radiometropole.com.br/jornal/pdf/jornaldametropole_18122009.pdf

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Luto na Música Pop: Morre Michael Jackson

http://www.midiatico.com/wp-content/michael_jackson_ebony.jpg

Michael Jackson: sucesso, polêmica e inúmeros adjetivos

Precoce, astro viveu o céu e o inferno sob o título de rei do pop, com mais de 750 milhões de discos vendidos

Gabriel Pinheiro - estadao.com.br


SÃO PAULO - Rei do pop, dono do disco mais vendido da história, inventor do videoclipe, maior entertainer vivo. Muitos são os adjetivos para se referir a Michael Joseph Jackson, que morreu nesta quinta-feira, 25, aos 50 anos, após sofrer uma parada cardíaca em Los Angeles. O artista, que vendeu 750 milhões de álbuns e venceu 13 prêmios Grammy, encarou os holofotes logo cedo, e teve uma vida marcada por duas constantes, com a mesma grandeza e proporção: sucesso e polêmica.

O astro nasceu em 29 de agosto de 1958, em Gary, cidade norte-americana do Estado de Indiana. Ele tinha três filhos: Michael Joseph Jackson Jr., Paris Michael Katherine Jackson e Prince Michael Jackson II. O cantor saiu do anonimato ao lado de seus quatro irmãos - Jackie, Tito, Jermaine, Marlon - à frente do grupo Jackson Five, que emplacou consecutivos sucessos nas paradas durante as décadas de 1960 e 1970. Mas foi sozinho que Jackson viveu o auge e decadência de sua carreira.

Em 1979, com o lançamento do álbum Off The Wall - seu primeiro solo, que arrancou elogios da crítica ao combinar R&B, Black Music e Disco - o cantor começou a experimentar uma exposição cada vez maior na mídia, que se culminaria em 1982, com Thriller, até hoje o CD mais vendido do mundo, com cerca de 100 milhões de cópias. Em 16 de maio de 1983, Jackson apresentou ao mundo o moonwalk, passo de dança em que o cantor deslizava sobre o palco, durante a canção Billie Jean, em um show em Los Angeles. Estava imortalizada sua marca registrada.

Em 1984, Jackson recebeu das mãos de Ronald Reagan, então presidente americano, um prêmio por suas ações filantrópicas. No ano seguinte, ele adquiriu, por US$ 47,5 milhões, os direitos sobre as músicas dos Beatles (uma década depois, ele vendeu 50% do catálogo para a Sony Music). O emblemático gesto é visto mais do uma simples demonstração de poder financeiro: era uma lenda pop comprando a obra de outra. Nesta época, Michael também gravou parcerias com o ex-Beatle McCartney. (The Girl is Mine e Say Say Say).

Fonte: www.estadão.com.br


domingo, 15 de junho de 2008

Gostava Tanto de Você - Tim Maia



Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar…

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate…

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você…

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você…

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você…

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar…

Você marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate…

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você…

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você…

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você…

Cantor: Tim Maia

quinta-feira, 20 de março de 2008

Vídeo Antibelicista !

Carta aos Missionários !
Grande sucesso dos anos 80, da banda "Uns e Outros".
Uma linda mensagem, ainda atual nos nossos dias !

quarta-feira, 19 de março de 2008

Rap das Armas "Traduzido"

Grande sucesso, após o filme "Tropa de Elite", a música "Rap das Armas", muitas vezes soa incompreensível....

Este vídeo busca traduzir do "malandrês" para o português, a letra da música !!!


sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Boites que bombam

Acho que quando a gente vira um profissional de propaganda as coisas perdem um pouco a graça. Começamos a virar pessoas chatas. Começa a enxergar tudo que está por trás das propagandas e das estratégias de marketing. É igual quando nosso primo mais velho fala pra gente: “Papai Noel não existe, imbecil”, e você olha seus primos mais novos acreditando como patinhos e pensa consigo mesmo: “você ainda vai acreditar nisso por um bom tempo, babaca!”. É mais ou menos como se tivesse um Mr. M em nossa consciência 24h desvendando todas as “mágicas”.

Todos sabem que as boites de Salvador não duram mais do que 2 anos. Fazem uma mega festa de lançamento para a qual você não será convidado, mas de última hora irá conseguir um convite com um amigo que teve uma diarréia a desistiu de ir, vai entrar na festa se achando VIP*, e irá contar para todos que conheceu a boite que acabou de abrir.

* VIP = Very Important Person. O inglês como “pessoa muito importante”, mas não consegue explicar: - Importante para quem?!

Depois nova boite Tripx Trance Drops Putz Cox é aberta ao público. Você pega seu carro, e vai para a tal boite nova. Você estaciona e o dono da rua, também conhecido como guardador de carro avisa que irá tomar conta do seu carro, e cobra R$5,00 antecipado.

- Pô meu velho! Na volta a gente acerta.
- Rapai, tem qui sê agora. A gente trabaia certo aqui e o pagamento é adiantado.
- Mas na volta você nem estará aqui.
- Oxen. Como não? Trabalho nessa rua há 15 ano. Todo mundo me cunhece aqui.
- Só vô imbora quando os fregueis vai.

E você paga os R$5,00.


Só de chegar na porta já se vê aquela fila quilométrica, com seguranças parrudos não amigáveis, e aquelas mesmas patricinhas e playboyzinhos de sempre. Você cumprimenta as mesmas pessoas de sempre, faz as mesmas perguntas de sempre (“e ai?”, “kd o pessoal?”, “como foi de São João”, etc). Pega o último lugar na mega fila. Depois de 2 horas você percebe que a mesma não andou nem 10 cm. Você não se incomoda se os pseudo-vips estão furando fila por conhecerem o “promoter” da festa, bem como as periguetes (já viu periguete pegar fila de boite?).

A fila está tão grande que você já acha que a festa está bombando. Você liga para seus amigos e fala: rapaz, tá bombando! Fila grande = Fluxo altíssimo, correto? Errado babaca! Essa é mais uma jogada de Papai-Noel! Você é a vitrine da casa. A fila serve para que os outros idiotas que passam de carro em frente também achem que a festa está boa e parem para enfeitar a grande centopéia humana.

Três horas se passaram e finalmente você chegou ao guichê. Se der sorte, entra. Caso contrário o segurança informa que a casa está lotada e você vai pra casa. Vá pra casa. Perdeu seu tempo na fila. Uma recepcionista robotizada mal humorada irá pedir seu nome, idade, RG, CPF, comprovante de residência, atestado de óbito, tipo sanguíneo, etc. No final ela fala mecanicamente que nem aqueles meninos que entram em ônibus pra vender caneta (“eu poderia estar roubando, poderia estar matando...”):

“- Censura mínima 24 anos, R$1.500,00 de entrada, R$2.000,00 de consumação. Se perder o cartão são R$2.000.000,00.”.

Mas você ainda sorridente agradece, e pagará feliz, afinal você está na boite mais bombada de Salvador.

Segundo Philip Kotler, o pai do marketing, essa é estratégia de desnatamento, ou seja, consiste em lançar o novo produto a um preço alto e com elevado gasto em promoção, com o objetivo de obter maior lucro unitário possível e acelerada penetração no mercado. O mesmo autor também defende que todo novo produto tem sua fase de introdução (lá ele!), crescimento (lá ele), maturação (lá ele) e declínio (lá ele). Esse ciclo é aplicado nas boites, e nós (nós não, vocês!) circulamos por ele feito patinhos. Se fizermos o gráfico mais vai parecer uma montanha russa.

Finalmente o paraíso! Você entrou. As luzes piscando, gente dançando, mas um calor infernal. Você não liga! Tudo tem seu preço. Vai buscar uma cerveja. Fica mais meia hora na fila disputando no braço com marmanjos bombados um pedacinho de balcão pra entregar seu cartão ao garçom mal humorado. Depois de 30 minutos você consegue dar uma primeira golada. Claro que você nem viu o cardápio pra saber que a Skol Beats que você pegara custava R$9,00. Mas você mais uma vez não liga.

A partir daí você não lembrará de muita coisa, afinal irá torrar todo o seu salário em tequilas, cervejas, bebidas ICE e outras coisas que os outros também estiverem tomando, afinal você que tem que se encaixar no perfil da boite e fazer o que os outros fazem. Você olha pra cima e vê alguns pseudo-vips no camarote pseudo-VIP. Eles não se divertem lá em cima, mas passam a festa toda vendo os outros fingirem que estão se divertindo lá em baixo.

Resumindo...

Camarote VIP:
Fica lá em cima a festa toda apoiado no grade olhando as pessoas lá em baixo, exibindo sua coleção de pulseiras VIP.

Pista:
Todos lá em baixo dançando como uma selva de epiléticos. De vez em quando dão uma olhadela pra cima pra saber quem está no camarote VIP.
Se você olhar mais atentamente, dentro do Camarote VIP tem o camarote VVIP (Very Very VIP). Nele tem no máximo 10 pessoas que olham com olhar de repúdio para a ralé do camarote VIP. Carregam consigo uma garrafa de whisky que pagaram R$120 com um cheque pré-datado. Já estou vendo o dia que irão fazer o camarote one-to-one, ou seja, um cercadinho para uma única pessoa na parte mais alta do camarote VVVIP.

A partir daí você pegará fila para o banheiro, irá fingir que está se divertindo, e fará o que mais se faz em uma boite. Dar cada olhada!!! Claro, em boate bombada não se poder chegar numa mulher. Tem que ficar olhando. Tem umas que levam um rolinho de fio de nylon na bolsa, pra logo que chegarem amarrarem uma extremidade na ponta do nariz e a outra no teto, pra não correr o risco do nariz desempinar. O mais engraçado, que são as mesmas periguetes que você pegou no Bonfim Light, que você vê todos os dias fazendo coisas normais, mas que lá parecem bonecas de porcelana. Verdadeiras Sashas que não fazem nem cocô.

Mais pro final da festa você já perdeu os pudores e resolve sair queixando todas. Encontrará uma outra mais bêbada que você que não lembrara do próprio nome (nem você) com quem você irá dar uns beijos (e só isso) por alguns minutos. Você já concluiu sua missão da noite, pegou alguém, e resolve ir pra casa. Paga R$100 de conta, paga mais uma fortuna de estacionamento se deixou com o manobrista. Se deixou com os donos da rua, conhecidos também como guardadores, irá ficar puto em saber que você pagou adiantado os R$5,00 mas o espertinho já tinha se mandado.

Esse ciclo irá se repetir por muito tempo, até que os guris e “povo baixo astral”, também conhecido como classes mais desfavorecidas, começam a freqüentar o lugar, que já começou a baixar os preços. De repente a tão renomada boite começa a cair o nível, você faz cara de vômito quando alguém diz pra você que vai pra lá, e começa a descobrir uma nova boite.
Depois, os marketeiros donos de boite fazem mais uma jogada de mestre a la Nizan. Fecham a boite (você acha que ele faliu). Espera uns dois meses, e reabre com outro nome. Se lembram do Kalamazoo? Fechou né? Ai abriram o Manatee. Bombou, lembra? Xiii... ficou baixo astral demais depois. Fechou também. Depois virou Satelitte? Ta bombando! Mal sabem os espertinhos que é tudo do mesmo dono.

Agora a moda é a Nova Fashion. Reformou né?! Simplesmente fecharam, pintaram algumas paredes, aumentaram o bar (logo diminuíram o espaço da pista), investiram algumas casas decimais em publicidade, e agora está “bombando”.

Posso até queimar a língua em ser visto num lugar desses, mas não faço disso minha rotina. Não quero ser a bala que matou John Lennon, mas gostaria que todos passassem a olhar com olhares mais espertos esses movimentos. Parem de ficar dando rios de dinheiro para espertinhos. Parem de abrir mão do enterro da avó pra não perder a festa do Laser Putz Krash Fashion Dance. Aprenda a curtir um bom barzinho, vá variar de programas de vez em quando, vá para lugares menos convencionais, organize suas próprias festas. Mude!

Autor: Cleber Paradela (cleber@canalhinhas.com.br)
Extraído do site: www.canalhinhas.com