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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Violência em 67 cidades brasileiras supera níveis do Iraque

67 cidades do País têm mais mortes que o Iraque Segundo Mapa da Violência, cidade baiana de Simões Filho foi a campeã do ranking
BRUNO PAES MANSO

Pelo menos 67 municípios brasileiros médios e grandes, com população acima de 10 mil pessoas, registraram proporcionalmente mais homicídios entre 2008 e 2010 do que os registrados nos conflitos do Iraque.

Entre 2004 e 2007, depois da queda de Saddam Hussein, a insurgência iraquiana levou o país a registrar taxas médias de 64,9 homicídios por 100 mil habitantes, que provocaram 76.266 mortes em quatro anos e transformaram o conflito no mais violento do mundo no período.

No Brasil, a cidade baiana de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, registrou taxa de 146,4 assassinatos por 100 mil habitantes, mais de duas vezes acima da insurgência iraquiana. Um terço dessas 67 cidades tem mais de 100 mil habitantes e só uma fica em São Paulo.

Os dados são do Mapa da Violência 2012 - Os novos padrões da violência homicida no Brasil, feito pelo Instituto Sangari. "Apesar de não registrar conflitos étnicos, religiosos ou políticos, a violência homicida no Brasil é uma das maiores do mundo", afirma Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa.

1,091 milhão de mortes. O levantamento fez um amplo balanço das três últimas décadas de homicídios no Brasil, com base nos dados do Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Entre 1980 e 2010, o Brasil registrou 1,091 milhão de homicídios. A casa do milhão de assassinatos já havia sido ultrapassada em 2008, considerando as mortes desde de 1979, o primeiro ano da divulgação dos dados.

Nas últimas três décadas, houve mudanças importantes no perfil das cidades que lideraram o ranking de violência. Entre os sete primeiros colocados no rankings de Estados até o ano 2000, seis registraram quedas nas taxas de homicídios e despencaram posições na última década. São Paulo é o Estado com a maior queda de 2000 a 2010. Caiu 67% no período e passou da 4.ª posição para a 25.ª. O Rio, que ficava em 2.º lugar, foi para a 17.º.

No lado de baixo da tabela, a situação é oposta. Estados que no ano 2000 eram considerados tranquilos tiveram escalada de homicídios. A Bahia, onde a taxa de homicídios cresceu 303% e alcançou 37,7 homicídios por 100 mil habitantes em 2010, foi a unidade da federação com maior aumento no período. Passou da 23.ª posição para a 7.ª.

O crescimento da taxa de assassinatos no Pará foi de 252% no período e a de Alagoas alcançou 160%, o que levou o Estado subir da 11.ª colocação para a primeira posição no ranking.

Os municípios com população entre 10 e 100 mil registraram os maiores aumentos porcentuais de homicídios. As maiores quedas foram em cidades com mais de 500 mil habitantes.

 Fonte: http://www.defesanet.com.br/seguranca/noticia/3985/Violencia-em-67-cidades-supera-niveis-do-Iraque

quinta-feira, 3 de março de 2011

Carnaval de Maragojipe - Bahia


Famoso pelas belíssimas fantasias e máscaras presentes em todo o período carnavalesco, o Carnaval de Maragojipe encanta baianos e turistas de todas as partes do mundo. Tombado como Patrimônio Imaterial da Bahia, em 2009, a folia manteve a tradição dos antigos carnavais, inspirados nos bailes e festas da Europa.

As máscaras feitas com tecidos, plástico ou papel machê são uma atração à parte na festa de Maragojipe. As cores, formas e criatividade utilizada nas peças, fascinam quem, pela primeira vez, participa da folia. Além dos adereços, as fantasias de careta, pirata, herói e bombeiro, criam a magia do Carnaval da cidade, que apenas traduz a alegria do seu povo.

Comemorada há mais de 300 anos, a festa teve inicio no último domingo (27), com o Grito de Carnaval, Desfile de Mascarados e Charangas Carnavalescas, mais conhecidas como bandas de fanfarras, que animaram o folião em ritmo de preparação para a grande folia. Na sexta-feira (4), a festa será retomada, com o desfile do tradicional Bloco das Almas, onde diversas pessoas vestidas de branco, saem pelas ruas da cidade ao som de marchas fúnebres, acordando e anunciando que o Carnaval está chegando.

Blocos Populares e diversas atrações musicais animarão o público até a terça-feira de Carnaval. Mas, para quem deseja a tranquilidade encontrada no Recôncavo baiano e não dispensa dançar ao som do axé, o evento oferece um circuito para os foliões curtirem ao som dos trios elétricos.

Além do circuito dos trios ( Areal-Caijá), a festa ainda pode ser apreciada em diversas ruas da cidade, na Praça dos foliões (Praça Matriz) e na Praça dos Mascarados a (Praça Conselheiro Antonio Rebouças), misturando as tradições dos antigos carnavais ao som das marchinhas, com a agitação proporcionada pelos trios elétricos.

Fonte:http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2011/02/28/carnaval-de-maragojipe-mantem-antiga-tradicao

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Salvador: Terra do Axé e da Alegria ?

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A capital baiana é limitada pelo mar. A península tem bairros bem cuidados, na orla norte, partindo da Barra até as praias do Flamengo. A orla sul, da Barra a São Tomé de Paripe, não tem o mesmo tratamento. Talvez o motivo seja o poder aquisitivo de quem reside em cada uma das localidades, denunciado pelo tipo de moradia e pela cor da pele.

Outra limitação é o cerco musical. A maioria das emissoras de rádio toca o mesmo ritmo o ano todo. Televisões, jornais e internet acompanham este samba de uma nota só, culminando numa apoteose durante o carnaval exclusivo. O incentivo vem de troféus, festivais, encontros, ensaios, brindes e outras artimanhas realizados todos os meses. Sempre há uma festa que combina qualquer outro estilo com o pagode e o axé. Pode-se chamar isso de oligopólio? Talvez, devido à concentração de tantas emissoras nas mãos de poucos, que ditam o que vai e o que não vai fazer “sucesso”. De tanto ouvir o mesmo tom, os ouvidos soteropolitanos se “acostumam” e, aí, cria-se um novo consumidor e mantém-se cativo o já “catequizado”.

A musicalidade baiana gera renda, muita renda. Há artistas que vendem milhões de cópias, fazem shows pelo mundo a fora, realizam carnavais em todos os estados. Muitos desses grupos vivem em mansões ou apartamentos suntuosos, debruçados sobre a Baía de Todos os Santos. Estes mesmos “santos”, não abençoam todo mundo. Privilégio é para poucos. “Talento” também não é para todo mundo. Afinal, domesticar um povo para admirar e curtir apenas uma sonoridade custa investimento em tecnologia, pagamento a profissionais e renovar equipamentos, gerar “novidades” todos os anos, rebatizar o mesmo ritmo e “criar” novos adeptos.

O carnaval e os cantores e músicos baianos não são culpados pela miséria que reina em Salvador. Absolutamente. Eles são, apenas, uma parte da população e dos mecanismos que vivem e sobrevivem, produzem e reproduzem o modelo de sociedade em que nem todo mundo tem o título de sócio. A democracia serve para isso mesmo: dar César o que é de César, a cada um segundo o seu esforço. Mas, por trás de toda engenhosa habilidade de lucrar e viver honestamente às custas do próprio suor, sempre tem uma máquina trabalhando, a qual não deixa brechas para todo mundo entrar. A política cultural do estado dorme e sonha uma nova realidade a cada ano, a mesma para os mesmos, em que apenas um grupo lucra e desfruta da “Terra da Felicidade”.

O sorriso largo do baiano, a receptividade, o espírito não-guerreiro, faz desse povo, digo, aquele que mora em palafitas, favelas e subúrbios, um povo hospitaleiro, de paz. Mas paz não enche barriga. Enche, sim: durante as folias, há sempre espaço para quem puder vender cerveja num isopor; churrasquinho na esquina e pegar ônibus lotado para voltar pra casa. Afinal, “a praça é do poeta e o céu é do condor.”

Fonte: http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=2701584

Praga Urbana: música alta nos ônibus

Uma nova modalidade de falta de educação prolifera em Salvador e em todo o país. Acho que o baiano é tão criativo que acaba de criar o ônibus elétrico. O que você sente quando, já cansado, pega aquele ônibus lotado e, ainda por cima, é obrigado a escutar nas alturas as músicas que outras pessoas gostam?

Pois é, na segunda edição da série Pragas Urbanas, trago mais uma polêmica: o celular que toca música sem precisar da utilização de fones de ouvido e violenta os ouvidos alheios nos ônibus. É, porque eu encaro isto como um verdadeiro estupro. Em Salvador, algumas pessoas mal educadas e sem noção, sem cerimônia nenhuma, aumentam o som de seu celular e não querem nem saber se quem está presente esta gostando ou não.

O inacreditável é que até mesmo os cobradores e os motoristas, isso mesmo, até os funcionários dos transportes públicos utilizam essa forma bizarra de poluição sonora. Vocês sabiam que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Salvador é considerada a Capital mais barulhenta do país? Isso mesmo, e esse só é um de vários motivos que colaboram com essa lamentável realidade.

Será que ninguém está notando isso? Será que nenhum órgão público tomará providência? Será que mais uma vez ficaremos a mercê do famoso jargão; aqui é terra de ninguém ?

Autor: Marcelo Issa (marcelo@aqueimaroupa.com.br)

Fonte: http://aqueimaroupa.com.br/?p=34413

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Censo: Salvador é a terceira capital mais populosa do Brasil


Salvador continua ocupando o lugar de terceira capital mais populosa do Brasil. Segundo dados do Censo 2010, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta segunda-feira, 29, a capital baiana possui 2.676.606 habitantes e segue atrás apenas de São Paulo (11.244.369) e Rio de Janeiro (6.323.037). Brasília está em quarto lugar, com 2.562.963 habitantes. No Censo de 2000, Salvador tinha 2.443.107 habitantes.


Além de Salvador, outras duas capitais nordestinas figuram no "top 10". Fortaleza, na quinta colocação, com 2.447.409, e Recife, na nona posição, com 1.536.934 moradores. Completam a lista Belo Horizonte, em sexto lugar (2.375.444), Manaus, em sétimo (1.802.525), Curitiba, em oitvavo (1.746.896), e Porto Alegre, em décimo lugar (1.409.939).

Brasil - A população brasileira diminuiu ritmo de crescimento nesta década. Segundo os dados do IBGE, a população do País em 2010 é de 190.732.694 pessoas, o que mostra um aumento de 12,3% em relação ao censo realizado em 2000. De lá para cá houve acréscimo de 20.933.524 pessoas na população brasileira. Na década anterior, entre 1991 e 2000, o crescimento havia sido de 15,6%.

O censo mostra também que 84,35% da população do País, ou 160,9 milhões de pessoas, vivem atualmente em áreas urbanas, enquanto que, em 2000, o porcentual era 81,25%.

O destaque de crescimento populacional nesta década ficou com Amapá, cuja população aumentou 40,18% na década até 2010, para 668,7 mil pessoas, em relação a 2000. E também com Roraima, cuja população, de 451,2 mil pessoas em 2010 representou aumento de 39,1% em relação a 2000.

Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5656700