domingo, 31 de julho de 2011

Banalização da Concessão de Títulos de Cidadão Baiano e Soteropolitano



Marina Silva

Cuidado! Se não é baiano, muito menos soteropolitano, e por obra do destino tenha que passar em frente à Câmara Municipal ou pela Assembleia Legislativa do Estado, apresse o passo, pois pode ser capturado para receber o título de cidadão baiano ou soteropolitano.

A banalização da honraria vem do passado e segue fazendo escola com as novas gerações de políticos.

Sabe-se lá por que, talvez pela falta de ideias para apresentar projetos que realmente acrescentem e ajudem a mudar a realidade do Estado e da sofrida Salvador, os deputados e vereadores se ocupam com o festival de concessão de homenagens.

Do jeito que vai, é bem capaz de os parlamentares aderirem à moda dos sites de compras coletivas e começarem a vender título de cidadão. Resta saber se os clientes vão querer adquirir tal produto.

Sem explicação

É lógico que alguns títulos – a minoria absoluta – até se justificam, mas a maioria é conferida por politicagem e interesses pessoais.

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Rick Vallens

Se o objetivo é conceder a honraria para quem tenha relevantes serviços prestados ao Estado ou à cidade de Salvador, por que personalidades da música, da política e figuras religiosas recebem o título de cidadão sem ter contribuído de verdade para o bem-estar de baianos e soteropolitanos? Com a resposta, os 41 vereadores da Câmara Municipal e os 63 deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Estado.

Com as bênçãos do céu

Conceder título a padres, pastores, bispos, missionários e afins garante uma vaga no reino dos céus? Caso a resposta seja positiva, tem muito deputado e vereador por aí que não precisará se preocupar com o dia do juízo final.

Não é preciso ir muito longe para achar exemplos. Em março de 2010, por iniciativa do deputado Roberto Carlos (PDT), que na última campanha se intitulou “um homem cristão”, o missionário da Igreja Casa da Bênção, Daniel de Oliveira, foi agraciado com a honraria.

Em junho deste ano foi a vez de o também pedetista Euclides Fernandes oferecer o título ao bispo da diocese de Jequié, dom Cristiano Jacob Krapf.

Na Câmara, não é diferente...

Na Câmara, o edil Heber Santana (PSC) fez um mimo para o seu pastor. Parte da bancada evangélica da Casa, ele ofereceu o título de cidadão soteropolitano ao pastor Valdomiro Pereira, presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia.

Do lado católico, em novembro de 2010, o padre Luís Moreira Simões de Oliveira, da Paróquia da Vitória, recebeu sua honraria no Plenário Cosme de Farias, graças a uma homenagem do vereador Jorge Jambeiro (PSDB).

Se a coisa continuar no mesmo rumo, vai ser preciso conceder título de cidadão a todos os pastores, padres, bispos e afins que adentrem o interior da Bahia e os bairros da capital.

Para todos os sons

Também é comum a concessão de títulos para personalidades do mundo musical. Weverton Carlos de Melo, mais conhecido como Ricky Vallen, é um cantor natural do Rio de Janeiro e muito em breve será o mais novo cidadão soteropolitano, pois a sempre ocupada mesa diretora da Câmara propôs a concessão da honraria por acreditar que o rapaz tenha “prestado relevantes serviços ao município”. Só não vale perguntar quais serviços seriam esses.

Assim foi com o forrozeiro Adelmário Coelho, que, a pedido do vereador Paulo Câmara (PSDB), recebeu a honraria no dia 10/2. Colega de ritmo de Coelho, Targino Gondim foi agraciado em nível estadual no dia 12/11/2009.

E o samba não poderia ficar de fora. Se ele prestou relevantes serviços à Bahia, ninguém sabe, mas suas músicas parecem ter sido suficientes para que o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) concedesse, no dia 11/5/06, o título de cidadão baiano a Martinho da Vila.

Compadres políticos

E logicamente que na extensa lista de concessão de títulos sem qualquer justificativa plausível não poderiam ficar de fora os aliados de vereadores e deputados.

A nova mania é conceder a honraria a políticos de outras praças, principalmente em época de eleição, numa tentativa frustrada de colocar a figura em questão na mídia ou ainda tentar elevar a popularidade dela entre baianos e soteropolitanos.


José Serra

Foi o caso de José Serra (PSDB), que recebeu o título soteropolitano pouco antes da eleição presidencial de 2010, graças ao vereador Jorge Jambeiro (PSDB). A ex-verde Marina Silva também foi agraciada como soteropolitana em homenagem do vereador Alcindo da Anunciação (PSL).

E se o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), já recebeu o título baiano no dia 26/5, pelos deputados Elmar Nascimento (PR) e Ângelo Coronel (PP), o próximo da lista será o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a pedido do mesmo Elmar Nascimento (PR) e de Paulo Azi (DEM).

Há ainda o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que teve seu pedido aprovado graças à brilhante ideia do deputado Cacá Leão (PP).

E, pelo visto, falta o que fazer ao deputado Elmar Nascimento (PR). Ele também foi o responsável por conceder o título de cidadão baiano para o então governador mineiro Aécio Neves (PSDB), no dia 3/9/09. Coincidência ou não, todos os três governadores são tucanos.

Mais absurdos

Alguém saberia explicar por que, no dia 7/12/10, o diretor da São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, foi laureado com o título de cidadão soteropolitano? Provavelmente, nem o autor da “gracinha”, o edil Paulo Câmara (PSDB), apaixonado por conceder títulos, deve saber explicar.


Galvão Bueno

E o locutor esportivo Galvão Bueno? O que foi que ele fez pelo povo de Salvador para que o vereador Paulo Magalhães (PSC) deixasse de se preocupar com os problemas da cidade para homenagear tal figura?

Já na Assembleia, Zé Neto (PT) conseguiu aprovar, em dezembro passado, o título baiano para o jornalista Paulo Henrique Amorim. Por que mesmo?

Enquanto ninguém responde, fica a reflexão para que os políticos pensem um pouco mais antes de sair por aí distribuindo honrarias desesperadamente.

Os parlamentares que discordam

“Não sou a favor dessa enxurrada de concessões. Acho que banaliza o título de honraria”, diz o deputado Reinaldo Braga (PR). Ainda no âmbito estadual, o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), foi mais suave com os colegas.

“Muitas vezes é uma atitude política de trazer para perto do povo baiano governadores que são importantes, tanto no nível fronteiriço, quanto no nível geral".

Na Câmara, o discurso é semelhante. “Quem souber o que Galvão Bueno fez por Salvador que me conte”, alfineta a vereadora Andrea Mendonça (DEM).

Fonte: http://www.radiometropole.com.br/noticias/index_noticias.php?id=VG1wWk0wNUVSVDA9

Bahia: Projeto de Lei Proíbe Governo Estadual e Municipal Contratar Bandas com Músicas de Letras Ofensivas às Mulheres


"Mulher é igual a lata, você chuta e outro cata"; "Me dá, me dá patinha, me dá, sua cachorrinha"; "Quando chego na boate, ela se excita, levanta a garrafa de uísque, a perereca dela pisca". As frases, pinçadas de hits de um gênero musical popular conhecido como "pagode baiano", provocaram a indignação da deputada Luiza Maia (PT-BA), que decidiu levar sua revolta ao parlamento do Estado.

Com o retorno dos trabalhos na Assembleia na próxima segunda-feira (1ª), a deputada espera chegar à 32ª assinatura para encaminhar o projeto para votação ainda neste semestre. Se o projeto for aprovado, dezenas de bandas de pagode baiana podem deixar de participar de eventos financiados por prefeituras e pelo governo do Bahia.

Em entrevista ao Correio24horas, a deputada disse que gosta de sonoridade do pagode, mas não consegue compreender como alguns artistas se dedicam a compor músicas que ofendem as mulheres. Fã de Chico Buarque, Luiza Maia crê que a política também é uma forma de educar e é isso que ela pretende fazer com a proibição.

Já André Ramon, vocalista da LevaNóiz, disse em entrevista à TV Bahia que as suas músicas transmitem alegria para o público. “A maldade está na cabeça das pessoa, porque o intuito da gente não é levar maldade para as pessoas, e sim alegria", declarou o artista. O projeto também é criticado por outros artistas, que acham que a proposta da deputada deve ser amadurecida através de debates.

Na cidade de Camaçari, quando a deputada era vereadora, o então prefeito Luiz Caetano decidiu, após um debate com os vereadores do município, adotar a medida e não contratar bandas que cantam letras que desvalorizem ou exponham as mulheres a constrangimentos desde 2004, segundo Luiza Maia.

Na Assembleia, o projeto está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e ainda deve passar por outras três comissões da Câmara dos Deputados para entrar na pauta de votação. Até lá, muita polêmica e discussão entre os baianos podem amadurecer o projeto, que começou a ser elaborado no dia 8 de março deste ano, no Dia Internacional da Mulher.

Fonte:http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-2/artigo/votacao-de-projeto-que-visa-zerar-verba-publica-para-bandas-com-letras-maliciosas-depende-de-uma-ass/

http://feministasbemresolvidas.blogspot.com/2011/07/projeto-da-deputada-luiza-maia-contra.html


Veloster: Lançamento da Hyunday


A Hyundai já divulga na tv brasileira a publicidade do novo Veloster. A marca sul-coreana está preparando a chegada do esportivo por aqui, esperada para o final do mês que vem. As informações indicam que o modelo deverá ter entre R$60 mil e R$75 mil.

O cupê de 3 portas chega com motor 1.6 GDI e 138 cv de potência. A transmissão, sempre de 6 velocidades, pode ser manual ou automática e com a opção de troca de marchas por borboleta no volante.

No que diz respeito a tabela de preço, as informações começam a ser diversas. Primeiro foi falado em um preço inicial de R$60 mil, mas já começam rumores de que poderá ser pedido R$63 ou até R$65 mil pelo valor do espotivo. Além disso, o modelo pode estar cerca de R$5 mil mais caro se escolhido na cor branca.
veloster br 1 Hyundai Veloster 2012: flagra e material publicitário do novo lançamento coreano

Essencialmente, trata-se de um dois-volumes com teto alongado a formar uma segunda porção bastante extensa, um pouco como o Volvo C30 ou mesmo o Citroën VTR. Mas uma outra comparação possível é com o Volkswagen Scirocco, indubitavelmente um cupê. Seja como for, a Hyundai quer vender o Veloster -- que mede 4,2 metros, exatamente como um Golf -- para jovens que apreciem um carro com pegada esportiva, mas capacidade de levar mais três pessoas a bordo.

Na hora do embarque, será notada a principal peculiaridade do Veloster, que aliás contribuirá para acalorar a discussão no bar: ele tem três portas, duas à frente e uma atrás, esta do lado direito (de modo geral, um cupê tem duas portas).

Como conceito, foi apresentado com a terceira porta do tipo suicida, abrindo na direção da traseira -- na vida real, o Veloster vem com porta extra de abertura convencional. Para manter a integridade estilística, a maçaneta fica integrada à área envidraçada.

  • Claudio de Souza/UOL

    Única porta traseira complica acesso e exige contorcionismo dos candidatos a ocupante

Antes de entrar no carro já se nota como ele é baixo, uma característica de esportividade ampliada pela traseira com cavidades realçando as lanternas, além de uma robusta saída de escape centralizada, cromada e com bocal seccionado. A dianteira não é tão ousada e segue o padrão de outros carros da Hyundai, como a minivan ix20, apresentada no último Salão de Paris. Na unidade exposta, as rodas de aro 18 estão calçadas com pneus de medida 215/40, mas essa configuração é opcional. O conjunto de série tem aro 17 e compostos 215/45. Um extenso teto-solar panorâmico é outro opcional para o Veloster.

Por dentro, o Veloster tem excelente espaço para as duas pessoas que vão à frente, e o acabamento é competente, com bancos em couro e painel de instrumentos moderno e com tons de azul na iluminação. Devido à altura reduzida, a posição de dirigir lembra a de carros realmente esportivos.

TIRA A MÃO!
Atrás, no entanto, o Veloster não se sai tão bem. O acesso pela única porta exige esforço -- este repórter mede 1,71 metro e, ainda assim, escapou por pouco de sofrer traumas musculares múltiplos ao se contorcer para abordar o carro. Uma vez acomodado no banco traseiro, que comporta apenas duas pessoas (um porta-copos divide o assento), percebe-se como o entre-eixos de 2,6 metros permite boa acomodação das pernas e joelhos -- mas também que é necessário se apoiar totalmente no encosto. É a única maneira de a cabeça não bater no teto.

Na verdade, o passageiro já vai estar abaixo de uma porção da janela traseira. Por isso, quando a tampa do porta-malas é aberta, quem vai atrás fica descoberto. Pior: como mostram as fotos que acompanham esta reportagem, não seria surpresa alguém (especialmente uma criança) ficar com a mão prensada após o fechamento do porta-malas. É o fim da picada, em 2011, alguém ter de se preocupar com esse tipo de risco no uso cotidiano de um carro.

Olha o dedinho!

  • Claudio de Souza/UOL

    As duas fotos mostram posicionamento de ocupante do banco traseiro do Veloster -- abaixo de boa parte da vigia -- e o que ele alcançaria se estendesse o braço. Tudo bem caso o porta-malas esteja fechado (acima)...

  • Claudio de Souza/UOL

    ... mas problemas podem ocorrer caso a porta esteja aberta, principalmente com crianças, que podem ter a mão presa pelo mecanismo.



Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/mercado-hyundai-veloster-chega-ao-brasil-agosto-297328_p.shtml

http://www.noticiasautomotivas.com.br/hyundai-veloster-flagra-e-material-publicitario-do-novo-lancamento-coreano/

http://carros.uol.com.br/salao-de-detroit/2011/ultimas-noticias/2011/01/11/cupe-ou-hatch-hyundai-veloster-tem-proposta-esportiva-e-solucoes-arriscadas.jhtm

Efeitos Devastadores das Drogas

Depois de algum tempo, os cabelos já não são os mesmos. O rosto perde a cor. As bochechas somem. Os dentes caem. A pele ganha manchas, olheiras, rugas, machucados. Os olhos perdem completamente o brilho.

Esses são os efeitos físicos mais visíveis causados pela uso de drogas pesadas, incluindo cocaína, heroína e metanfetamina – como você pode ver nas chocantes imagens abaixo.

As fotos à esquerda mostram viciados de drogas ao serem presos pela primeira vez. Às da direita, revelam as mesmas pessoas algum tempo depois, durante a segunda, terceira ou quarta passagem pela cadeia. As imagens foram organizadas pelo gabinete do xerife do Condado de Multnomah, no Estado de Oregon, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar a população para os efeitos reais das drogas.

E são apenas os efeitos físicos. Imaginem os efeitos psicológicos. Assustador, não?!

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Fotos com diferença de 7 anos

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Diferença de 3 anos

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Diferença de 3 anos

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Diferença de 4 anos

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Diferença de 2 anos

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Diferença de 4 anos

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Diferença de 7 anos

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Diferença de 6 meses

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Diferença de 4 anos

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Diferença de 11 anos

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Diferença de 8 meses

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Diferença de 1,5 anos

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Diferença de 2,5 anos

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Diferença de 1 ano

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Diferença de 3 meses

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/da-droga-para-a-lama-imagens-chocantes-mostram-o-custo-de-ser-um-viciado/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Homenagem a Itamar Franco


Fonte: www.radiometropole.com.br/charges